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Parteiras correm risco de extinção no RN

domingo, 24 de julho de 2011

SERTÃO INFORMADO


"É muito emocionante poder colocar uma vida no mundo. A alegria de ver uma criança nascer é indescritível". A declaração emocionada é da parteira Francisca Canela da Silva, que aos 61 anos de idade e mais de 40 de profissão, perdeu as contas de quantos bebês viu nascer. A técnica ela conta que aprendeu com a mãe, que por sua vez também havia herdado da avó de dona Francisca.

Para o Ministério da Saúde as parteiras são aquelas que prestam assistência ao parto domiciliar baseadas em saberes e práticas tradicionais e são reconhecidas pela comunidade. Normalmente, essas mulheres adquirem suas aptidões realizando partos por conta própria ou após aprender o ofício com outras parteiras, normalmente, mães, avós, sogras e comadres. Em geral, são movidas pelo sentimento de solidariedade ou, até mesmo, necessidade da falta de acesso ao serviço público.

A dona-de-casa Francisca Rodrigues da Silva, 53 anos, conhece a parteira Francisca de Extremoz desde os tempos em que moravam em Macau. A parteira fez o nascimento de dois dos seus cinco filhos. Seu segundo filho, Roberto, atualmente com 36 anos, foi o terceiro bebê que nasceu sob os cuidados da parteira na Maternidade de Macau. O reconhecimento das mulheres serve como uma espécie de estímulo para a parteira que diz apenas exercer sua vocação. LEIA MAIS...

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