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'Ser chamado de Valéria na rua é constrangedor', diz ator de 'Zorra total'

terça-feira, 26 de julho de 2011

SERTÃO INFORMADO


Até dois meses atrás, Rodrigo Sant’Anna era na TV apenas o pagodeiro romântico e brega Admilson, parceiro de Lady Kate. Mas foi preciso uma operação de sexo e botar “sílica” para se transformar na personagem cômica do ano até agora na televisão brasileira: a transformista Valéria Vasques, mais conhecida pelo bordão “Ai, como eu tô bandida”. Os dois atores se conhecem há mais de uma década e estão juntos no espetáculo teatral "Os suburbanos", criado por Sant'Anna. Valéria foi importada do teatro, aliás, e seu o bordão inicial era “Ai, como eu tô piranha”. “Foi uma questão de sorte, caí no gosto do público com um personagem que já dava certo e que foi para a TV com a mesma qualidade”, diz o ator, que confessa não se sentir confortável com o sucesso da personagem. “Já fico tão angustiado com o próximo [personagem] que precisarei ter que eu não curto a fama”, afirma.Em tempos em que humoristas pregam o humor “inteligente, do mal e do desconforto”, Sant’Anna foge desse discurso com um estilo cômico inspirado no suburbano carioca. “Meu humor é bastante popular. Tenho essa característica do suburbano, da espontaneidade, de falar o que dá na telha. É algo claramente tirado da minha vida”, afirma o comediante, que cresceu no Morro dos Macacos, no Rio.
“Ser chamado de Valéria na rua é constrangedor...”, admite Sant’Anna. A personagem, que contracena com a saco de pancadas Janete (Thalita Carauta), estreou no final de maio no quadro “Metrô Zorra Total”. Desde então, triplicou seu tempo de duração, ficando até 15 minutos no ar. 
Ciente da patrulha do politicamente correto, Sant’Anna sabe que nunca antes os humoristas estiveram tanto na linha de tiro. “Os preconceitos hoje são mais questionados. Eu acho bacana você se policiar”, diz o ator, que assim que se (trans)veste de Valéria encarna uma desbocada e preconceituosa faxineira. Janete é a única pessoa que conhece o passado (leia-se: Valdemar) da faxineira e busca uma aproximação a cada encontro no metrô carioca. LEIA MAIS>>>

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